22 de março de 2017

Maior igreja evangélica do Brasil, Assembleia de Deus articula criação de partido político (PRC).




Com intuito de disputar as eleições de 2018, a nova sigla pode ser apresentada até o fim do ano e terá como principal bandeira será a defesa da “família tradicional”.

A Assembleia de Deus, maior igreja evangélica do Brasil, com 30% dos 42 milhões de fiéis contabilizados pelo Censo 2010, articula para criar um novo partido político, que seria o 36º do Brasil, e já planeja participar das eleições de 2018. É o que registra matéria do jornal Folha de S. Paulo do último sábado (18/03).
Para a formação de um novo partido, o Tribunal Superior Eleitoral exige a coleta de no mínimo 486 mil assinaturas, ou 0,5% dos votos válidos registrados na última eleição para a Câmara dos Deputados. Neste quesito, o projeto assembleiano do Partido Republicano Cristão (PRC) sai na frente das outras 56 novas siglas que aguardam aprovação do TSE.
O presidente da nova legenda, deputado federal Ronaldo Fonseca (PROS-DF) disse à reportagem que o pedido de registro já reuniu cerca de 300 mil assinaturas e ainda estima que o partido deve nascer já com uma bancada de 20 deputados na Câmara.
A ideia é protocolar o pedido de criação do partido até o fim do ano para que os parlamentares aproveitem a janela partidária no início de 2018 e apostar nos cargos do legislativo no pleito de outubro.

Segundo matéria da Folha, das diversas ramificações da Assembleia de Deus (AD), a Ministério de Belém, com sede em São Paulo, é a ala que fomenta a criação do partido. O coordenador político das convenções da AD, Lélis Marinho defendeu, em entrevista ao jornal, que a igreja tenha representatividade política e adiantou que a principal bandeira será a família, “aquela chamada tradicional, com o princípio básico bíblico da família hétero.”

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